Live "Maternidades na academia: iniciativas, ações e desafios universitários"

É preciso “escolher” entre a maternidade e a ciência?

A divisão sexual do trabalho reflete o fato de que a maioria das atividades vinculadas ao trabalho produtivo são executadas por homens, enquanto que a maioria do trabalho reprodutivo, é realizado por mulheres. Nesse sentido, a invisibilidade e marginalização do trabalho feminino está ligado à desqualificação do trabalho doméstico e à inferiorização da mulher, inclusive no ambiente universitário. O contexto pandêmico intensificou discussões que há algum tempo estão sendo realizadas por grupos de mães cientistas de várias partes do mundo.

Visando os compreender os impactos da maternidade na produção científica e na permanência de mulheres mães docentes e discentes da graduação e pós-graduação nas universidades brasileiras, o Grupo de Trabalho Mulheres Cientistas e Maternidades Plurais (FH/UFG/CNPq) vai realizar a série mensal de lives “Mulheres Cientistas e Maternidades Plurais” que integra a campanha anual de 2021 da Universidade Federal de Goiás por uma universidade inclusiva e acessível.