Olimpíadas de 2016 podem ter golfe, caratê, patinação... Veja que esportes tentam vaga
Enquanto a capital carioca entra na fase final da eleição que pode levar as Olimpíadas pela primeira vez para a América do Sul, sete esportes apresentaram, na semana passada, propostas para serem incluídos no currículo olímpico após Londres-2012. A decisão da sede e dos dois esportes que entram nos Jogos será tomada no congresso do Comitê Olímpico Internacional de outubro, na Dinamarca. Veja quem está na briga:
Beisebol: O esporte tenta voltar às Olimpíadas depois da exclusão em 2005, mas enfrenta sérias barreiras. A maior delas é o escândalo de doping na MLB, a liga profissional dos EUA, em que astros como Alex Rodriguez admitiram uso de substâncias proibidas. Além disso, o conflito de datas com a MLB tira as maiores estrelas dos Jogos.
Caratê: A federação internacional aposta na popularidade do esporte para chegar aos Jogos. Segundo a entidade, o caratê é a arte marcial mais popular do planeta, com mais de 100 milhões de praticantes espalhados por 180 países. A modalidade já tentou a inclusão em 2005, mas falhou. A presença do judô e do taekwondo prejudica as chances.
Golfe: Impulsionado pelo sucesso do circuito profissional, o golfe, que esteve nas Olimpíadas de 1900 e 1904, tenta retornar aos Jogos. A proposta é uma competição de 72 buracos, para 30 homens e 30 mulheres, com um playoff de três buracos para decidir os medalhistas em caso de empate. Os 15 primeiros colocados do ranking mundial se classificariam automaticamente.
Patinação de velocidade: Em 2005, a federação internacional tentou a inclusão dos esportes sobre patins, mas não teve sucesso. Desta vez, só a patinação de velocidade entra na briga, apostando em seu ar radical: um patinador pode chegar a 60 km/h. "É um esporte dinâmico, rápido e jovem", afirma Robert Marotta, da entidade que rege o esporte.
Rúgbi: Esporte olímpico até 1924, o rúgbi tenta voltar aos Jogos mais compacto. Os maiores torneios são jogados com 15 atletas, mas é o rúgbi para sete atletas que tenta sua inclusão. O torneio olímpico seria curto, de dois ou três dias, e o esporte requer pouca infraestrutura, baixo investimento e pode ser disputado em campos existentes.
Softbol: Também excluído em 2005, o sofbol segue tentando se afastar da imagem do beisebol, batendo na tecla que as principais atletas do esporte nunca foram flagradas com doping. Além disso, o esporte cresce em popularidade em todo o mundo, incluindo no Oriente Médio, em que a participação feminina em esportes coletivos é rara.
Squash: Apesar da aparente complexidade da construção de uma quadra, a simplicidade é justamente a aposta da modalidade para os Jogos. A federação internacional, que lista 20 milhões de praticantes em mais de 175 países, diz que o squash exige só duas quadras de perspex que podem ser instaladas em qualquer lugar
Fuente: UOL Esporte