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Educação ambiental é prioridade para o projeto De volta pra natureza

Por Pollyana Nascimento. Em 18/05/09 08:39. Atualizada em 24/01/12 08:26.
Equipe busca minimizar os males causados aos macacos-prego apostando na mudança de hábito da comunidade

Desde 2008 o De volta pra natureza zela pela vida dos macacos-prego que habitam as matas do Câmpus Samambaia da UFG. Ações contínuas de monitoramento e educação ambiental visam promover a qualidade de vida dos animais, minimizando a interação negativa entre macacos e humanos. Segundo a professora Marilda Shuvartz (ICB), o maior desafio tem sido alcançar o público variado que frequenta o Câmpus Samambaia. Todas as unidades acadêmicas próximas ao bosque Auguste de Saint-Hilaire receberam folders educativos. Além disso banners, cartazes e adesivos afixados chamam a atenção da comunidade acadêmica para os malefícios causados aos animais quando as pessoas oferecem-lhes alimentos, sobretudo os que são impróprios para eles. De acordo com a equipe do projeto, o bosque oferece todos os recursos necessários à sobrevivência dos macacos.

O De volta pra a Natureza é formado por uma equipe multiprofissional que envolve a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), o Instituto de Ciências Biológicas (ICB), o Hospital Veterinário (HV) e o Centro de Gestão do Espaço Físico (Cegef), sempre com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que participou da elaboração do projeto e da análise dos dados coletados. Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Divina das Dores de Paula Cardoso, a Reitoria da UFG se responsabiliza por cuidar dos macacos-prego e preocupa-se em inibir a oferta de alimentos aos animais. Para a pró-reitora o projeto “está no rumo certo”. Colaboram com o De volta pra natureza dois bolsistas da PRPPG e sete voluntários de graduação em Ciências Biológicas e Medicina Veterinária.

Para compreender melhor os hábitos dos macacos-prego e assim consolidar cada vez mais a campanha de educação ambiental, o professor Fabiano Melo (Câmpus Jataí) faz semanalmente 12 horas de monitoramento dos animais. O intuito desse trabalho é direcionar melhor as ações realizadas. Atua também no projeto a professora Luciana Batalha (HV), que informou haver a previsão de realizar vasectomia em alguns macacos-prego para controlar a população que habita as áreas verdes do Câmpus Samambaia.

Fonte: UFG