Cinema e cultura popular marcam abertura do Perro Loco 3

O primeiro dia (25/8) do Perro Loco 3 foi marcado pelo cinema e pela cultura popular. O festival começou com a exibição, no período da tarde, do clássico cubano Memórias do Subdesenvolvimento, de Tomás Gutiérrez Alea. O filme, de 1968, foi projetado no Cine UFG. A plateia assistiu a uma obra de impacto, que misturou narrativas de ficção com passagens documentais para falar dos primeiros anos da Cuba pós-revolucionária.

O festival seguiu com o cortejo Sinhô Mascarado, que andou por diversos pontos do Câmpus Samambaia. Com palhaços, dançarinos e músicos, o cortejo animou a comunidade universitária com expressões da cultura popular, como as marchinhas. Após as apresentações, o público se dirigiu ao Cine UFG, para prestigiar a exibição do curta-metragem Como se morre no cinema, de Luelane Loiola Corrêa. Após a exibição, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Anselmo Pessoa Neto; o professor Lisandro Nogueira, da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia (Facomb), e a integrante do Coletivo Perro Loco, Jusceni Rezende, discursaram sobre a terceira edição do evento.

Um dos organizadores do projeto, Danilo Camilo, estudante de Jornalismo, destacou a evolução técnica dos filmes que compõem a Mostra Competitiva Universitária, cujo início será hoje, às 12h, no Cine UFG (confira a programação completa no site www.perroloco.com.br). “Nos anos anteriores, a produção de alguns filmes era muito irregular, mesmo que os filmes tivessem boas idéias. Agora, percebo uma evolução na qualidade de produção dos curtas universitários”, opina. Para Danilo, a terceira edição consolida o Perro Loco como um dos principais eventos culturais realizados na UFG.

O diretor da Facomb, Magno Medeiros, afirmou que a unidade acadêmica vive um momento de efervescência cultural, principalmente na área de cinema e vídeo. Ele citou também a realização do IV Colóquio BraBo (Brasil/Bolívia), que ocorre até o próximo sábado. Para o diretor, a realização desses dois eventos, com enfoque internacional, demonstra a vocação da Facomb como pólo de produção e discussão audiovisual na UFG.