4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) será lançada na próxima semana
Com o tema "Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vista ao Desenvolvimento Sustentável", a conferência será em Brasília, de 26 a 28 de maio de 2010, no Royal Tulip Brasília Alvorada Hotel. Até março, serão realizados seminários temáticos, em Brasília, e cinco conferências regionais preparatórias.
Representantes do poder público e de entidades e organizações da sociedade civil participarão da 4º CNCTI. A construção da cultura científica, as responsabilidades e ações sociais de organismos públicos e privados, cidadania, sustentabilidade e educação são alguns assuntos dos debates.
Desde a 61ª Reunião Anual da SBPC, em Manaus (AM), em julho, o ministro Rezende vem reforçando que uma das ideias da conferência é apresentar sugestões para um Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI) 2011-2014, como proposta para o próximo governo federal.
Em 14 de outubro, representantes do MCT, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), do Instituto de Tecnologia Social (ITS), do CNPq e da SBPC reuniram-se em Brasília para definir as diretrizes do evento.
O coordenador da conferência, Carlos Alberto Aragão, disse que o evento será uma oportunidade para que acadêmicos, governo, empresários e organizações não governamentais reflitam sobre as medidas para que, nos próximos 10 anos, o Brasil alcance o desenvolvimento ambientalmente preservado e socialmente democrático. "Contamos com a ampla participação da sociedade contribuindo para uma política mais compromissada com o desenvolvimento sustentável", disse Aragão.
A 1º CNCTI foi realizada em 1985, convocada pelo primeiro ministro da Ciência e Tecnologia, Renato Archer, com o objetivo de discutir com a sociedade as políticas para a área, de modo a subsidiar as ações do então recém-criado MCT. Dezesseis anos depois, em 2001, e em 2005, realizaram-se, respectivamente, a segunda e a terceira edições.
O evento de lançamento será no dia 4, às 14h, no auditório Renato Archer do MCT, em Brasília.
Fonte: Jornal da Ciência