
Seleção Paraolímpica Brasileira de Voleibol na FEF
Na última sexta-feira dia 16/04/2010 , a FEF recebeu a Seleção Paraolímpica Brasileira Masculina de Voleibol (Voleibol sentado), que realizou um treinamento no Ginásio de Esportes.
Esse foi um momento marcante. Alunos, professores e técnicos administrativos lotaram o Ginásio da FEF e esperaram com ansiedade a chegada dos atletas.
O Professor Guedes, treinador da equipe fez um abertura e falou um pouco sobre a modalidade e a importância dessa oportunidade tanto para a equipe quanto para a comunidade universitária. Ele destacou que "é um momento ímpar, quando a faculdade abre o espaço para receber a Seleção. Nada melhor do que fazer esses treinos nas faculdades para divulgar a modalidade que existe há sete anos no Brasil."
Nessa ocasião os alunos da FEF tiveram a oportunidade de vivenciar a prática desse esporte. Com muito interesse, puderam conhecer um pouco mais das táticas, jogadas, dificuldades e novidades da modalidade, com uma plateia atenta e que se manifestava sempre que algum jogador usava as pernas como apoio para o deslocamento - o que é proibido no voleibol sentado.
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A modalidade surgiu a partir da combinação entre o voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com dificuldades para se locomover e que, por isso, jogam sentadas.
Podem disputar a modalidade atletas amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotor. Entre o vôlei paraolímpico e o convencional há menos diferenças do que possa parecer. Basicamente, a quadra é menor do que a convencional (mede 6 m de largura por 10 m de comprimento, contra 18 m x 9 m) e a altura da rede também é menor, pois os jogadores competem sentados. Outra diferença consiste no fato de o saque poder ser bloqueado.
Cada jogo é decidido numa melhor de cinco sets. Vence cada set o time que marcar 25 pontos. Na rede há duas antenas e a arbitragem também é dividida entre juiz principal, segundo juiz e dois árbitros de linha. Assim como no vôlei convencional, os times são formados por 12
jogadores e entre eles há um capitão e um líbero, que pode entrar e sair do jogo sem a permissão dos árbitros e possui exclusiva função defensiva. Para cada jogada, as equipes podem dar, no máximo, três toques na bola.
Source: FEF