Cia de Dança e Território da Dança
Contato Cia de Dança e Território da Dança Processos de Composição Coreográfica em Dança-Educação por Marina Gonçalves Barbieri Ferrari Introdução O ser humano dança por uma necessidade interior, muito mais próxima do campo espiritual do que do físico; seus movimentos constituem, em definitivo, formas de expressar os sentimentos: desejos, alegrias, pesares, gratidões, respeito, temor, poder. Em nossa proposta de pesquisa prevemos, como parte dos processos de composição coreográfica, um ensino de dança onde o professor torne-se não o impositor de técnicas e conceitos, mas o fomentador das experiências, o guia que orienta seus alunos para uma descoberta pessoal de suas faculdades. Acreditamos que a Dança-Educação hoje defende um ensino mais criativo dos conteúdos técnicos de dança, incentivando a comunicação não-verbal pela exploração da carga expressiva e espontânea de cada movimento, vindo a permitir uma identificação de seu conteúdo artístico que proporcione um contato mais efetivo e intimista com a arte de dançar, de se expressar criativamente pelo movimento. Compartilhamos aqui duas experiências distintas de processos de composição coreográfica em Dança-Educação: a "Contato Cia de Dança" e o "Território da Dança", dois Núcleos de Pesquisa e Criação em Dança que privilegiam a linguagem da Dança Contemporânea, baseada em fundamentos técnicos da Dança Criativa, da Dança Educativa Moderna e da Coreologia. Justificativas A Dança na escola contempla uma nova proposta de ensino que abrange fundamentos da Dança-Educação e da Dança Educativa Moderna. Diferentemente das tradicionais e já conhecidas técnicas, a Dança aplicada ao conteúdo escolar não pretende formar bailarinos; antes disso, consiste em proporcionar ao aluno um contato mais efetivo e intimista com a possibilidade de se expressar criativamente através do movimento. Essa proposta se resume na busca de uma prática pedagógica mais coerente com a realidade escolar, onde a Dança preparará o corpo dos alunos a fim de que se exercitem de acordo com suas necessidades, desenvolvendo a destreza, a agilidade e a autonomia, estimulando os movimentos espontâneos e a precisão do gesto, sendo indispensável para isso agir para que os alunos compreendam o que fazem e por que o fazem, pois o movimento expressivo é, antes de tudo, um movimento consciente. Nesse sentido, a Dança se liberta de um academicismo que a torna inacessível à maioria das pessoas, mostrando que não se resume apenas ao aprendizado de técnicas e estilos (tais como ballet, jazz, etc.), pois que abrange um contexto mais elevado do que simples classificações como estas. A Dança na escola não é a arte do espetáculo, é educação através da arte; por isso mesmo se traduz em alguns preceitos que seguramente são essenciais para o seu desenvolvimento: • a (re)descoberta do movimento como expressão criativa e participativa nos importantes momentos da vida (construção da auto-estima, da consciência e harmonia corporais), vivendo o corpo de uma maneira mais satisfatória e gostando de se expressar através dele; • a defesa em favor da Dança - e da Arte -, já a partir da infância, como um despertar para a responsabilidade dos seres em relação ao próprio corpo, à procura de um melhor modo de viver; • a capacitação técnica do amador de dança, sabendo diferenciar sua intenção de amador e não de profissional; • o dançar brincando, com liberdade e prazer, sem o aprisionamento em códigos formais, mas através da prática de um ensino diferenciado: um aprendizado com fundamentação técnica mais criativa dos conteúdos de uma aula de dança. É fundamental que a Dança na escola se realize através de um professor que não seja o impositor de técnicas e conceitos, mas o fomentador das experiências, o guia que orienta os alunos para uma descoberta pessoal de suas habilidades. Através da Dança, então, o aluno poderá recobrar a confiança no ser humano que é; pleno e capaz, devolver-se-lhe-á a capacidade de se movimentar criativamente, pois é a Dança uma das expressões que suscita o sentido de ser. Sentido de ser este que implica não só na compreensão psicológica da vivência corporal mas, também, numa experiência física que se torna ponto de referência para o qual se pode retornar espontaneamente, a qualquer momento que se deseje fazê-lo. Isto permitirá que o aluno se torne mas receptivo às solicitações exteriores. Seja para acolhê-las ou para delas se defender, tanto melhor será sua resposta. Nesse contexto, a Dança trata do resgate da própria personalidade, do contato com o lado mais humano através da expressão artística: o indivíduo se expressa e se torna capaz através da Arte que produz e que lhe devolve toda a sua potencialidade de viver e de se realizar plenamente. "Uma nova concepção da educação do movimento deve passar primeiramente por estas exigências, porque é no decorrer da infância e da juventude que se formam hábitos decisivos para a vida.(...) A educação corporal não é tão importante quanto a da mente?" (...) "O cérebro se empanturra, enquanto o corpo permanece esfomeado. Quando o intelecto se torna o único ponto de referência e valorização, estabelece-se uma ruptura profunda(...), perde-se toda a capacidade de espontaneidade." A educação básica necessariamente passa pela prática das Artes; especificamente a Dança busca proporcionar ao aluno o desenvolvimento de uma visão mais crítica do mundo, que não se resume apenas ao campo do intelecto; ao contrário, envolve o ser humano de uma maneira integralizada, tal como foi concebido, contribuindo de maneira decisiva para a formação de cidadãos mais críticos e participativos da sociedade em que vivem. E nisso se resume a busca de todos nós: o bem-viver. Apresentação das Matrizes Teóricas Em ambos os Núcleos de Pesquisa, trabalhamos com jovens de idades variando entre 17 e 23 anos, com ou sem experiência anterior em dança, fundamentando nossa prática a partir dos estudos sobre o movimento e seus aspectos coreológicos apresentados por Rudolf Laban e sua seguidora, Valerie Preston-Dunlop. Nossa matriz teórica encontra-se mais especificamente na Coreologia, que pensa a dança como o movimento e seus relacionamentos: com o dançarino, com o som, com o espaço onde ocorre. Os conteúdos específicos da dança fundamentados por Laban (peso, tempo, espaço, fluência), alinhados aos estudos coreológicos da dança, fornecem-nos a base técnica necessária para o desenvolvimento de nossa prática. Metodologicamente, estes conteúdos são desenvolvidos através da Dança Criativa, proposta pelos estudos e pela prática de Mary Joyce e Anne Green Gilbert. Uma das premissas da Dança Criativa é a combinação do domínio do movimento (pelo aprendizado dos conceitos da dança) e a arte da expressão (pelos exercícios de criação). Desta maneira a Dança Criativa acredita estar habilitando seu aluno a expressar-se criativamente pelo movimento que ele mesmo dança (cria) ou executa (copia). Não nos cabe aqui e agora descrever longamente a trajetória destes pesquisadores e suas linhas de trabalho, principalmente porque vários outros autores já se incumbiram desta missão com bastante eloqüência e eficiência. Aos leitores que necessitam de um maior aprofundamento, sugerimos as referências bibliográficas. Entretanto podemos, sim, situar os processos de criação embasados por estas matrizes teóricas, que é o que a seguir apresentamos. Os Processos de Pesquisa/Criação Os Núcleos de Pesquisa "Contato Cia de Dança" e "Território da Dança" nasceram em ambientes e épocas distintas, mas ambos com a mesma proposta: a de refletir sobre os novos rumos da dança e seus diversos ambientes, dando ênfase àquela praticada na escola. Neste sentido, como já esclarecemos, os pesquisadores-participantes foram oriundos de cursos do ensino médio e superior, com ou sem vivência anterior em dança, e dispostos a integrar experiências de uma proposta artístico-pedagógica diferenciada. As aulas/sessões foram semanais, prevendo dois encontros regulares a cada semana. O total de participantes em cada Núcleo foi de quatorze jovens. Inicialmente nossa prática se estabeleceu em aulas baseadas na técnica de Dança Criativa, onde a premissa metodológica é sempre o gestual individual de cada participante, ou seja, através de seu próprio vocabulário de movimentos – único, particular e individual – os objetivos de cada proposta são atingidos. Na Dança Criativa há uma preocupação com a correta utilização dos elementos básicos na composição do método de ensino, ou seja, como os elementos da dança devem ser explorados dentro de uma estrutura clara, sempre com a proposta de ser alegre, envolvente e estimulante para o verdadeiro crescimento artístico e pessoal dos participantes. Para atingir esses objetivos, as aulas necessitam de um plano estruturado para cada sessão, constituído de três passos básicos: cada uma das aulas [(1) apresenta o elemento] a ser explorado, dá aos alunos [(2) a oportunidade de experimentá-lo] e [(3) solicita que eles o utilizem, inicialmente, da maneira mais simples]. Optamos por esta aplicação didatico-metodológica da Dança Criativa apresentada por Mary Joyce em resposta a uma questão inicial que também norteia a nossa pesquisa: uma alternativa em aulas de dança, com a possibilidade de explorar conteúdos técnicos, teoricamente fundamentados, através de uma maneira criativa e lúdica, desvinculada dos tradicionalismos das técnicas formais "In creative dance there is no ´right´ or ´wrong´. There are no routines to learn. What is important(...) is that the dancer draw on inner resources to make a direct and clear statement. An increase in skill increases ability to communicate, but in creative dance the statement comes before technique." O que a Dança Criativa pretende mostrar é que, "based on the craft of self-expression", sua prática fornece os subsídios necessários para o desenvolvimento espontâneo e criativo da linguagem do movimento: "working with the craft opens the pathway for expression of the inner being." Ainda segundo a Dança Criativa, "for the professional dance performer, the road to dance begins with training of the instrument, the body. In creative dance, the road begins with exploration of the elements of the dance." Assim sendo, os participantes-pesquisadores atingiram, a cada aula, a sedimentação prática dos conteúdos propostos pela Coreologia e desta maneira, aumentaram sensivelmente (quantitativa e qualitativamente) o seu repertório pessoal. Um repertório pessoal que advém de muitos e significativos olhares sobre o mundo, pois muitos são os motivos que levam o ser humano a realizar/executar seus movimentos, sejam eles práticos, funcionais ou expressivos. O que as teorias de Laban e da Dança Criativa nos mostram exatamente é o diferencial no movimento humano entre o fazer e o dançar: sempre se apresentam de forma única, posto que dançar, por não se tratar de um fazer necessário a sobrevivência humana (como os movimentos práticos e funcionais o são), acaba sempre por espelhar traços da personalidade e das vontades de quem o faz: é o seu olhar sobre o mundo. Se dançamos pela necessidade/vontade única de uma expressão/comunicação pessoal/coletiva, mergulhamos em movimentos que nos podem trazer vivências únicas e significativas em nossa experiência de vida. Vários teóricos e bailarinos já declararam que a vivência corporal da dança permite ao seu praticante o reconhecimento de seu potencial físico-mental-espiritual, tornando-o mais sensível ao mundo que o envolve. Quanto melhor o seu conhecimento enquanto ser humano completo/integral, tanto melhor será sua resposta ao mundo em que se situa. No entanto, o que vimos até hoje em grupos de dança amadores – e, porque não, também em profissionais – é a freqüente e forte presença de dançarinos executores de peças coreográficas, dançarinos estes que possuem discreta ou nenhuma participação nestas composições. Ora, se é a dança fruto da criação corporal do ser humano, se é ela capaz de promover em quem a pratica o seu melhor desenvolvimento enquanto ser humano, seria realmente possível confirmar afirmações como estas através de praticantes de dança que são apenas repetidores de movimentos de outrem?! Não seria oportuno promover a participação destes "dançarinos-operários", oferecendo-os, finalmente, a oportunidade de co-agir a dança? Assim pensamos e acreditamos justificar nosso trabalho com os Núcleos de Pesquisa e Criação em Dança através de processos de composição coreográfica diferenciados: além de se sustentarem em matrizes teóricas reconhecidas, apresentam sua originalidade na marca constante da criação coletiva. Em nossa proposta coletiva de criação, o objeto coreográfico inicial foi proposto de maneira clara e objetiva: uma pequena seqüência determinada (fixa) de movimentos (com ou sem temática definida), onde cada pesquisador-participante iria explorá-lo primeiramente em caráter individual, depois em duplas e a seguir, coletivamente. Como numa Dança Coral, essa exploração previu alguns passos a serem seguidos por cada um, onde se destacaram: a memorização da seqüência determinada (individual) Todo este processo de montagem foi realizado, com os dois grupos, em cerca de quatro meses de trabalho semanal, intensificando-se no seu período final, pois já era então chegada a hora dos ensaios para a apresentação deste produto artístico. É importante destacar aqui que, em todos os momentos deste processo, os pesquisadores-participantes tiveram intensa participação em todas as fases, excetuando-se a prévia análise videográfica feita pelo professor/coordenador do grupo. E no decorrer deste processo foram sendo também elaboradas questões como figurino, trilha sonora, maquiagem, adereços: os pesquisadores-participantes mostravam-se ávidos de idéias com ótimas finalizações para o término desta peça coreográfica. A criação coletiva previu, inclusive, a definição do nome de um dos Núcleos (Contato Cia de Dança) e de seu produto artístico (a peça "Singular & Plural"). Enfim, a proposta de criação coletiva mostrou-se viável, mediante algumas condições que apresentamos, envolvendo matrizes téorico-metodológicas e o envolvimento/comprometimento pessoal dos participantes para com a proposta. Considerações Finais Sempre que publicamos trabalhos e pesquisas temos o comprometimento de verificar conseqüentemente seus resultados. Neste momento, pedimos licença ao leitor mais ortodoxo e à academia para apresentar aqui o que consideramos como o maior prazer na realização desta pesquisa: a transcrição do depoimento de um dos pesquisadores-participantes de um dos Núcleos de Pesquisa e Criação em Dança. Acreditamos que estas singelas e honestas palavras possam assim estar corroborando de uma maneira simpática e não menos relevante as considerações que nos levam a prosseguir em nossa jornada dançante... "Goiânia: 12 de março de 2001. Se tivesse que dizer ao certo o dia em que me interessei pela dança, acho que eu não saberia dizer ao certo, pois creio que é desde sempre. Lembro que desde bem pequenina eu já adorava dançar, nas festas de família, com meu avô principalmente, não importava muito a música, o que me fascinava era poder estar solta no ar, ocupando cada canto do espaço e poder sentir a linda sensação de estar completa. O tempo passou, e meu gosto pela dança foi permanecendo, só que houve uma época em que a música substituiu a importância da dança em minha vida, já não me importava tanto sentir aquela sensação de estar completa, preferia estar sentada só escutando as letras, minha cabeça pedia mais que meu corpo. Nessa mesma época surgiram umas danças, as quais chamo de danças da imitação, em que não era necessário se identificar com a melodia, as letras, nem mesmo precisava ser criativo na hora de se expressar, bastava imitar e pronto. No começo até que era bem divertido, ver todo mundo dançando da mesma forma, mas depois de algum tempo, eu acabei perdendo interesse, achei meio bobo, uma dança meio vazia, sem personalidade, sem prazer. A música mais uma vez se destacou em relação à dança, e foi ficando assim por muito tempo, até que eu aboli quase que por completo qualquer tipo de dança na minha vida, passei a satisfazer somente as necessidades de minha mente, lendo bons livros, escutando boas músicas, assistindo bons filmes e etc. E assim fui seguindo, até que surgiu uma época difícil em minha vida, e me escondi do mundo, não havia nada nem ninguém que me tirasse de dentro dele, minha mente e eu já éramos o suficiente. No corre e corre da vida ninguém tem tempo para perceber quem vive e quem sobrevive, passei muito tempo só sobrevivendo, fazendo de conta que vivia, e foi então que tomei uma decisão, queria parar de faz de conta, queria recomeçar a vida, e então me veio a idéia de me procurar através da arte; isso foi na mesma época em que passei no vestibular para Turismo no Cefet. Comecei pelo teatro, onde devagarzinho fui abrindo as portas do meu mundo, e também decidi me matricular nas aulas de Dança Contemporânea, com o simples objetivo de entrar em forma sem ter que passar horas na academia. Então durante um período das aulas de teatro, o professor teve que se ausentar, e uma professora de Dança iria substituí-lo. No começo essa idéia não me pareceu muito boa, não queria abrir mão das aulas de teatro, mas foi aí que tive uma das maiores e mais belas surpresas de toda a minha vida. Não se tratava de uma dança qualquer, se chamava dança criativa, me encantei logo de primeira, bem como me encantei pela doçura da professora Marina. Demorou um pouquinho para uma turma dela ser formada, contava os segundos para isso acontecer e ter a chance de participar de mais aulas criativas. E esse dia chegou, muita gente foi chegando, chegando, uns saíram, outros ficaram, e uma turma não só de alunos, mas amigos, sonhadores e inovadores, se formou. Não houve seleções, uma das características que mais admiro nesse estilo de dança é a ausência de testes, o que aconteceu foi uma espécie de seleção natural, que uniu em um só caminho todos aqueles que se afinizaram com a Dança Criativa. E assim começamos, e a integração de todos nós foi se tornando maior, e essa integração foi nos fazendo crescer mais e mais a cada novo dia, em relação à dança, em relação à vida, em relação a nós mesmos. Você quer brincar dançando e dançar brincando? Esse foi o chamado de Marina, que através de brincadeiras, sorrisos, dedicação, músicas que transcendiam a alma, criatividade e doçura, nos passou técnicas e exercícios necessários para libertar o lado mais lúdico e livre que temos, mas que muitas vezes negligenciamos ou simplesmente esquecemos que temos. Aprendemos a aprender com a dança de Marina, temos a total consciência dos nossos movimentos, entendemos o que e por quê estamos fazendo, isso enobrece cada ato e cada gesto de cada um de nós, pois retrata exatamente o que levamos dentro ou que sentimos naquele momento único em que estamos criando. E assim, em poucos meses, uma grande cumplicidade entre todos fez nascer a Contato Cia de Dança Criativa, tendo como marco o espetáculo Singular e Plural, cujo resultado surpreendeu-me bastante, na verdade acho que a todos. Uma definição para Dança Criativa... não sei se as palavras bastam, não essas que saem da boca, talvez aquelas que nem precisamos dizer, aquelas que estão no olhar, no ar, na beleza das coisas simples. Bem, se eu tentar achar lá no fundo de mim mesma, talvez eu encontre, não uma definição científica, mas uma de imenso valor para meu coração. Na verdade acho que a Dança Criativa vai além de um estilo, considero como um estilo de viver, de bem viver. É como se fosse um lugar, um lugar onde não há restrições, todos podem entrar e ter os mesmos direitos; a alegria, os sorrisos, a espontaneidade e o carinho são constantes; há regras sim, mas todas criadas por todos e para todos; onde tudo isso não depende de uma pessoa ou duas talvez, mas da imprescindível e inigualável beleza de cada um, objetivando criar e manter o sonho comum e nesse lugar as pessoas são tão felizes, mas tão felizes que DANÇAM para extravasar tamanha alegria. Pensei que me dedicar demais, poderia prejudicar meus estudos, mas percebo hoje, que minha visão se tornou mais ampla, melhorando até mesmo meu desempenho na Faculdade; sinceramente, hoje em dia me sinto uma melhor cidadã e um ser humano bem mais feliz. Conhecer esta dança através da Professora Marina foi um dos grandes presentes que a vida me ofereceu (...). Adoro as aulas (...) e sei que temos um grande caminho pela frente, espero realmente caminhar junto ao lindo grupo que somos por muitos e muitos anos. Bem, isso é um pouco de minha história, na qual tentei me procurar na arte e me encontrei na DANÇA." Referências Bibliográficas ARRUDA, Solange. Arte do Movimento. SP: Parma, 1988. BÈRGE, Yvonne. Viver o seu corpo. SP: Martins Fontes, 1988. DUNCAN, Isadora. Minha Vida. RJ: José Olympio, 1985. GILBERT, Anne Green. Creative Dance for All Ages. USA: NDA/AAHPERD, 1999. LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. SP: Ícone, 1990 MARQUES, Isabel. Ensino de dança hoje: textos e contextos. SP: Cortez, 1999 Movimento de Reorientação Curricular. Educação Artística. Visão de Área: Dança. SP: Prefeitura Municipal, 1982.
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